Por redação:
No Dia da Padroeira, celebramos com alegria a Virgem de Nazaré, a quem invocamos como Senhora Aparecida. Maria nos inspira a ser uma Igreja viva e comprometida com os mais necessitados.
Em louvor e gratidão a Ela que está conosco neste caminho de Cristo, celebramos neste sábado, 12 de outubro, no Altar Central do Santuário Nacional, a Solenidade da Rainha e Padroeira do Brasil.
A Santa Missa, às 9h, foi presidida por Dom Orlando Brandes, arcebispo da Arquidiocese de Aparecida e concelebrada por Dom Joércio Gonçalves, bispo emérito Redentorista, Pe. Marlos Aurélio, C.Ss.R., Superior Provincial, Pe. Eduardo Catalfo, C.Ss.R., reitor do Santuário, Padre Fábio Evaristo, administrador ecônomo do Santuário Nacional e os demais bispos, sacerdotes e religiosos presentes.
A celebração eucarística contou ainda com a presença de Luís Carlos Farias Guimarães, Chefe da Assessoria da Vice-Presidência da República, Tarcísio de Freitas, governador do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab, secretário de Governo e Relações Institucionais de São Paulo; e Luiz Carlos Siqueira, prefeito de Aparecida.
Em sua homilia, Dom Orlando iniciou saudando as crianças, pela data dedicada também a elas e aos peregrinos que caminharam até o Santuário, “a Dutra se tornou um caminho de procissão para que sejamos sempre peregrinos da esperança”.
Acerca do Evangelho de Jo 2,1-11 o arcebispo destacou a esperança na intercessão de Maria.
“Isso que nos atrai ao Santuário, é essa a razão pela qual todos nós olhamos para Maria e recebemos uma gota de bálsamo para as nossas feridas. Continuemos a interceder, porque intercessão é oração de esperança. E Jesus continua fazendo milagres, inclusive neste Santuário... a Mãe intercede, Jesus faz os milagres”, afirmou.
Dom Orlando recordou uma frase do Papa Francisco: “quanta alegria me dá vir à Casa da Mãe...”. “É isso que nós estamos sentindo agora, a alegria de estar na Casa da Mãe, porque Ela estende os seus braços”, acrescentou. Logo em seguida, fez uma prece:
“Estendei os seus braços, ó mãe aparecida, e mostrai-nos os caminhos de Jesus, Mãe Aparecida, velai pelos nossos lares, pela infância desvalida, pelo povo brasileiro, ó Senhora Aparecida.”
O arcebispo afirmou também que Nossa Senhora Aparecida é Nossa Senhora da Esperança, Aquela que foi a esperança dos pescadores, é a esperança do pão na mesa, dos problemas familiares, de saúde e para os nossos pecados. E, Inspirado em São Bernado de Claraval, fez a oração “Minha augusta Soberana”.
Ao final da celebração, Pe. Marlos Aurélio, C.Ss.R., Superior da Província Nossa Senhora Aparecida, leu o Decreto que institui igrejas e basílicas da Arquidiocese de Aparecida como Igrejas do Jubileu da Esperança.